Decidi abrir hoje uma posição curta no BPI (a 1,019€, com stop nos 1,062€), ligeiramente fora das regras do sistema (ou nem por isso…).
Os motivos são os seguintes:
- A dada altura não tínhamos aberto mais posições curtas na carteira porque estava esgotado o número máximo de posições (duas) que era permitido pelas novas regras. Por este facto, posições curtas no BPI, CTT, Jerónimo Martins, entre outras, não chegaram a entrar em carteira. Mas entretanto fechamos a posição curta na Sonae SGPS, e ficamos apenas com a posição curta no BCP, com disponibilidade para acrescentar mais uma posição.
- Apesar da recuperação dos últimos dias, os índices continuam por diversos critérios em bear market. Quanto mais não seja o PSI20, S&P500, Dax30, Ibex35, etc. estão todos bem abaixo da média móvel de 200 dias, e sem grandes perspectivas de inverterem a situação a breve trecho.
- Hoje pareceu-me ter havido sinais de que o rally destes últimos dias se estava a esgotar: em vários gráficos surgiram velas negras ou dojis tipo “martelo invertido”.
- De todos os títulos seguidos em que poderíamos ter virtualmente aberto posições curtas, o BPI foi aquele que se aproximou mais do valor em que estaria o correspondente stop sem no entanto o ter atingido. Por isso, essa posição virtual pôde passar a efectiva ficando essa posição com um risco mínimo uma vez que estamos colados ao stop para o caso de a especulação anterior falhar.
No fundo não estamos propriamente a quebrar regras; estamos apenas a reinterpretá-las com um risco muito limitado.
Ficamos assim com uma posição longa – a Alcatel, que se tem vindo a aguentar muito bem – e duas posições curtas na carteira – BCP e esta nova no BPI. Veremos como corre já amanhã (ou hoje, dado o adiantado da hora…).